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Operação luneta: militar confirma que plano para prender Moraes foi feito no exército

Segundo o tenente-coronel, o documento apreendido pela PF em sua casa, não tratava de uma Operação Luneta para dar um golpe de Estado, mas de um “desenho operacional” destinado a indicar cenários futuros sobre acontecimentos de interesse militar. (Foto: Youtube/Reprodução)

O tenente-coronel alegou se tratar de “desenho operacional” sobre acontecimentos de interesse militar

O tenente-coronel do Exército Hélio Ferreira Lima revelou na última segunda-feira (28), em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o plano para prender o ministro Alexandre de Moraes era na verdade um documento de inteligência militar destinado à construção de cenários para o comando da 6ª Divisão do Exército, em Porto Alegre (RS). 

Preso há 9 meses, Lima foi interrogado como réu do núcleo 3 da trama golpista. O militar alegou que um dos “cenários” projetados por ele seria sobre a possibilidade do relatório de fiscalização das Forças Armadas, produzido pelo Ministério da Defesa no fim de 2022, apontar uma fraude nas eleições.

Segundo o tenente-coronel, o documento apreendido pela PF em um pen drive após buscas em sua casa, nomeado “des.op.Luneta”, não tratava de uma Operação Luneta para dar um golpe de Estado, mas de um “desenho operacional” destinado a indicar cenários futuros sobre acontecimentos de interesse militar. 

Um dos objetivos previstos no documento era “neutralizar a capacidade de atuação do Min AM”, em clara referência a Alexandre de Moraes. O texto também previa “realizar a prisão preventiva dos juízes supremos (sic) considerados geradores de instabilidade”.

O militar também negou que tenha ido a Brasília para monitorar Moraes. Ele alegou que foi à capital federal na época dos fatos para “mobiliar o apartamento dos filhos” que estudavam em uma universidade da cidade.

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