Em reunião com empresários, representante dos EUA reforça interesse em minerais estratégicos como lítio e nióbio, essenciais para a transição energética e indústria de ponta.

Nesta quinta-feira (24), o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, afirmou que o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, voltou a manifestar o interesse do governo estadunidense nos minerais críticos e estratégicos (MCEs) do Brasil.

De acordo com informações de Jungmann, ex-ministro da Segurança do Governo Temer, Escobar tratou do assunto em uma reunião com representantes do setor privado. 

O Ibram, que representa as principais mineradoras do país, é uma entidade privada, sem poder negociação institucional com governos estrangeiros.

👉🏽 Entenda 

Minerais críticos são recursos minerais considerados estratégicos por sua importância econômica, tecnológica e geopolítica, mas que apresentam riscos de fornecimento, seja por escassez, concentração da produção em poucos países ou dificuldades de exploração.

•  Café e carnes são os produtos brasileiros mais afetados pelo tarifaço de Trump
• Trump amarela e exclui quase 700 produtos brasileiros de taxação
• Lula diz que tentou diálogo com Trump, mas não obteve resposta

No Brasil, os principais minerais críticos identificados por estudos recentes incluem nióbio, terras raras, lítio, grafita, manganês, cobalto, tântalo, vanádio e cobre. 

Esses minerais são essenciais para setores de alta tecnologia, transição energética (como baterias e veículos elétricos), indústria aeroespacial, telecomunicações e defesa, o que torna sua gestão estratégica fundamental para a segurança nacional e o desenvolvimento sustentável.