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Semana Camponesa cobra ações do governo Lula sobre Reforma Agrária

O intuito das atividades é promover uma mobilização popular para cobrar do Governo Lula o avanço da política de Reforma Agrária. (Foto: Yasmin Lorena)

Um terço de famílias Sem Terra deve chegar ao final do terceiro mandato do governo Lula sem assentamento

*Texto de Maria Coelho

Na semana do dia do trabalhador rural e da agricultura camponesa, comemorado nesta sexta-feira (25), o MST realiza a Semana Camponesa, com um conjunto de lutas, ações simbólicas e diálogo com a sociedade nas cinco regiões pelo país. 

Com o lema “Para o Brasil alimentar, Reforma Agrária Popular!”, o intuito das atividades é promover uma mobilização popular para cobrar do Governo Lula o avanço da política de Reforma Agrária, que após quase três anos segue paralisada – especialmente na desapropriação de terras para novos assentamentos.

Nesse ritmo, provavelmente o Presidente Lula deve chegar ao final do seu terceiro mandato, sem o assentamento de pelo menos um terço de famílias Sem Terra – promessa feito pelo governo ao Movimento. 

Segundo Nota da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), até o momento, apenas 3.353 famílias Sem Terra foram assentadas no terceiro mandato de Lula, em novas áreas de Reforma Agrária. 

Nossa principal demanda é a desapropriação de terras para a Reforma Agrária, mas também garantir a desburocratização dos créditos. É necessário que a gente amplie nossa capacidade de produção nos assentamentos e temos uma série de questões de assentamentos criados, que até agora o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] não conseguiu assentar as famílias

explica Jaime Amorim, da direção nacional do MST.

A partir da mobilização o Movimento busca destravar a paralisação das políticas de Reforma Agrária junto ao Governo Lula e estabelecer novas negociações para reprogramar essas políticas a partir de 2026.

Para o ano que vem tem que colocar recurso em especial para desapropriação de terras, pro Pronera, Pronatec. Por exemplo, esse ano o governo colocou no Plano Safra R$ 557 bilhões para o agronegócio. Se, em vez disso, tivesse colocado R$ 556, sobraria 1 bilhão para a Reforma Agrária. Não é fácil de fazer, mas depende de decisão política

conclui o dirigente.
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