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Nobel de Economia classifica tarifas de Trump como “diabólicas” e feitas para proteger ditadores

O economista Paul Krugman, vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 2008. (Foto: Gene Medi)

Paul Krugman tem feito críticas recorrentes aos ataques do presidente estadunidense a diversos países

O anúncio de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros por Donald Trump gerou reações além das fronteiras do Itamaraty. O economista Paul Krugman, vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 2008 e colunista do The New York Times, classificou a medida como “diabólica e megalomaníaca”, acusando o presidente estadunidense de usar políticas comerciais como ferramenta de pressão política.

Em artigo intitulado “Programa de Trump de Proteção a Ditadores”, Krugman afirmou que não há justificativa econômica para as tarifas — apenas uma tentativa de impedir o julgamento de Jair Bolsonaro no STF.

Trump mal finge que há uma razão comercial. É sobre punir o Brasil por julgar Bolsonaro

escreveu.

O economista lembrou que o ex-presidente brasileiro “perdeu a eleição, mas tentou um golpe para se manter no poder” — traçando um paralelo com a invasão do Capitólio em 2021, quando apoiadores de Trump tentaram reverter sua derrota para Joe Biden.

Krugman foi além: chamou Trump de “projeto de ditador” que busca apoiar aliados com agendas semelhantes.

Se você ainda vê os EUA como os mocinhos do mundo, isso mostra de que lado estamos agora

disparou.

O colunista destacou ainda a ineficácia prática da medida, já que o Brasil tem a China como principal parceiro comercial (26,8% das exportações), enquanto os EUA respondem por apenas 11,4%.

Trump acha que pode intimidar um país gigante, pouco dependente do mercado americano, a abandonar a democracia?

questionou.

Para Krugman, a jogada de Trump seria “argumento para impeachment” — se a democracia americana ainda funcionasse.

Claro, isso entra na fila atrás de outros motivos

ironizou, em referência às múltiplas controvérsias do presidente.

A crítica do Nobel ecoa o discurso do Itamaraty na OMC, que denunciou as tarifas como “ingerência inaceitável”.

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